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Professora começa a caminhar, inclui café da manhã na rotina e perde 19 kg
Alexandra, 34 anos, acordava e trabalhava a manhã toda sem comer nada.
Mudanças simples na rotina fizeram a gaúcha sair dos 68 kg para os 49 kg.
Muitas vezes, fases de mudança na vida podem trazer ansiedade e, por consequência, ganho de peso, quando se relaxa com a alimentação.
Porém, no caso da professora universitária Alexandra Guidini Bizzi, de 34 anos, aconteceu o contrário: ela aproveitou a saída do emprego e a mudança de cidade para adotar um novo estilo de vida e sair dos 68 kg. “Comecei a assistir ao Bem Estar e a ver dicas do que tinha que fazer. Fui ao endocrinologista e ela disse que eu estava naquele peso porque comia mal e era sedentária, então resolvi tomar vergonha na cara”, diz a gaúcha, de Caxias de Sul.
Alexandra conta que começou a engordar aos 24 anos, depois que casou. “Tenho 1.52 m e pesava 45 kg, mas com o tempo, fui ganhando peso”, lembra. Cerca de 10 anos depois, os quilinhos a mais começaram a incomodar e ela passou a ter dificuldades para aceitar. “Eu mal conseguia me olhar no espelho, então era o momento de tomar uma decisão mesmo”, acredita.
A mudança começou pela alimentação: Alexandra bebia muito refrigerante e cerveja, comia fritura cerca de 3 a 4 vezes por semana e abusava dos lanches, pizzas e massas. “Era um hábito meu. Água eu só bebia quando tivesse muita sede”, lembra. Além disso, a professora não tinha o costume de tomar café da manhã e ia para o trabalho sem comer. “Trabalhava 4 horas seguidas sem ter comido nada, só almoçava e jantava”, conta.
Pular o café da manhã pode contribuir para o aumento de peso – por ser a primeira refeição do dia, ela é importante para quebrar o jejum prolongado depois do sono e evitar a fome em excesso depois.
Alexandra percebeu isso e começou a incluí-la na sua rotina, junto com diversas outras opções mais saudáveis. “Hoje acordo cedo, tomo café e levo uma garrafa de água para beber durante a aula. Além disso, como de 3 em 3 horas e minha geladeira está sempre cheia de salada e frutas, que não tinha antes”, conta.
Por causa desse hábito de comer em intervalos curtos de tempo, a professora começou a sentir menos fome, o que logo refletiu nas refeições. “Eu repetia sempre, mas hoje me sirvo com um prato cheio de salada e basta aquilo, não preciso comer 2 ou 3 vezes”, diz.
(Foto: Arquivo pessoal/Alexandra Guidini Bizzi)
Outra dica que a gaúcha aprendeu com o Bem Estar foi em relação ao preparo dos alimentos – o açúcar, o sal e o óleo, por exemplo, diminuíram bastante. “Hoje eu percebo o quanto eu comia de sal: era um pacote por mês e hoje um pacote dura meses. Raramente coloco sal nos alimentos e uso uma mistura de ervas. Já o óleo, que antes eu usava 4 litros por mês, hoje uso 1 litro a cada três meses”, diz.
Junto à nova dieta, Alexandra começou aos poucos a praticar atividade física, hábito que ela “repudiava” antes. “Às vezes, meu marido me chamava para caminhar no fim da tarde e, como eu detestava, a gente acabava discutindo. Depois, passei a caminhar 1 hora por dia de segunda a sexta-feira e em alguns sábados e domingos também”, conta. Com o tempo, a gaúcha começou a ganhar condicionamento físico. “Demorava 50 minutos para dar uma volta no parque e quase morria. Hoje eu levo esse tempo para dar duas voltas e meia, intercalando a caminhada e também a corrida”, diz satisfeita.
Menos de um ano depois, ela conseguiu chegar aos 49 kg e desde então, vem mantendo o peso. “Minha autoestima mudou muito. Hoje consigo me olhar no espelho, colocar uma roupa e não sentir que as pessoas vão ficar me olhando”, afirma a professora, que saiu do manequim 46 para o 36.
Para quem precisa perder peso, Alexandra acredita que o primeiro passo é reconhecer os erros. “Precisa de uma avaliação do que está comendo e entender. Além disso, tem que ter persistência porque não é fácil. Teve mês que eu perdi só 200 gramas, então não é de uma hora para outra”, analisa. Com seu novo peso, a professora diz que mudou a cabeça e passou a ser mais confiante e feliz. “Virou um estilo de vida mesmo. Hoje eu vou para a casa da minha mãe, onde tem as melhores comidas, e sei até onde posso ir, não abuso”, conclui.
Fonte: g1.globo.com